sábado, 18 de setembro de 2010

Dia 28

17 de Setembro, ou seja, exactamente um mês depois de começar a trabalhar lá no café. Três situações para vós, meus caros.

- mais uma chave desaparecida.
No meu 20º dia de trabalho a chave da casa-de-banho das senhoras foi sequestrada pelo canalizador que lá foi arranjar o autocolismo. Acabei por não vos contar o desfecho dessa história, falha minha, conto agora. A chave chegou em segurança ao café no dia seguinte de manhã. Foi entregue pelo próprio canalizador, fui eu que a recebi. Estava a limpar o balcão, quando um senhor me entrega a chave de porta-chaves verde (das senhoras, portanto). Achei estranho, porque aquela chave costuma vir de mãos femininas, e depois lembrei-me que estava a ser devolvida depois umas horas fora de casa e agora está tudo bem com ela. Acontece que hoje desapareceu a chave da casa-de-banho... dos homens! Não sabemos quem foi, mas o canalizador não foi lá hoje. Ah, e seja quem for que levou a chave, teve a bondade de trancar a porta antes de ir embora, pelo que tivémos que a arrombar. Acontece de tudo naquele café...!

- parentesco com patrão.
É incrível como um mês depois de eu começar a trabalhar e depois de publicar no blog do café o desmentido, os clientes continuam a ver-me como filha de um dos patrões. Hoje estava só com o patrão que supostamente é meu pai lá no café e fui à esplanada recolher loiça e pôr cinzeiros. Ao voltar, o patrão não estava lá e estava uma senhora ao balcão. Dirigi-me para ela e perguntei se já estava atendida, e ela, de uma forma quase familiar, respondeu: 'Não se preocupe, menina, o pai já foi lá abaixo tratar do meu pedido.'

Afinal escrevi só duas situações, a outra não tinha assim tanta piada.

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